sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Antes que o ano termine...



Eu preciso falar das tão esperadas “confras”. Esse ano eu consegui driblar todas elas.

Confraternização: Reunião informal de pessoas. Se juntam para comemorar e felicitar umas às outras. Fazem brincadeiras, trocam presentes, comem, bebem e dão muita risada - Assim diz o dicionário.

O significado parece bom para você?!
Para mim parece ótimo! Por que, então, eu fugi?

Porque virou hipocrisia. A reunião informal virou tradição, independente do resto do ano.
E daí que você passou o ano todo implicando com o coleguinha? E daí que você passou o ano todo sem falar com aqueles amigos tão queridos? E daí que você não gosta do seu chefe? E daí que aquele grupo do inglês não existe mais a mais e dois anos?

É fim de ano! Vamos confraternizar!
Já dizia Renato Russo: “Vamos festejar a inveja, a intolerância e a incompreensão”.

A “confra” acaba e o assunto começa. Nossa, a fulana de vestidinho preto, o fulano que bebeu demais, a mocinha que ninguém imaginava que rebolava tanto, o rapaz tímido que se transformou durante a festa, e por aí vai, dia após dia, esperando ansiosos pela próxima “confra”.

Para que esperar até o final do ano? Por que não convidar aqueles amigos queridos para um lanche? Para que manter a guarda sempre alta para o colega do outro setor que até parece ser gente boa? Por que não formar um novo grupo de estudos?

Não precisa ser forçado, não precisa ser no fim do ano, não precisa ser uma vez só.

E então, vamos confraternizar?!

P.S.:  Esse texto é mais para mim do que para qualquer outra pessoa. Desisti das "confras", agora resta confraternizar com os que são importantes de verdade.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Só uma ajudinha..

Às vezes a gente acha que está ajudando, mas, na verdade, é só a nossa vaidade fazendo o trabalho sujo.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Meias quenga

Eu na parada, escutando conversas alheias para ver se o tempo passa mais rápido e o ônibus chega.

Uma senhorinha e uma outra, não tão senhora, conversam.

A senhorinha diz: - Não sei porque, minhas meias sempre puxam o fio aqui no mesmo lugar, deve ser a unha.

Eu, com toda a delicadeza de quem já estava a quase uma hora na parada, penso: sim, unha do pé também precisa ser cortada.

E ela continua: - Eu sou mamãe todinha, ela que usava meia sempre.
Eu tenho várias meias dessas marrons, acho que fica mais elegante, tenho até aquelas meias quengas.

Eu: O.õ

A outra diz assustada: - Meia de quenga?!

Senhorinha: - Naaaao, meia quenga!!! Aquelas de alta compressão!!


Sério, eu pensei muuuuita besteira dentro dessa fala dela rsrsrs >_<"

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Caio e os que fogem para Macaé



Esses dias eu li que o Caio Castro passou um tempo viajando, estilo mochilão, e agora lançará um livro contando como foi. Em uma das partes de seu livro ele conta que se apaixonou por uma estudante da Califórnia.
Eles se conheceram numa festa, se não me engano, ele descobriu onde ela morava, pegou o avião e foi atrás dela. Chegou parecendo príncipe de história infantil, super nervoso, e dizendo "Ué, vim te ver".
Foi lindo, passaram o dia juntos, ela o convidou para ver o por do sol, foi incrível, eles andaram de skate, ele foi empurrando ela no skate. Claro que eles ficaram, né?! Até que em um determinado momento ele pensou  “Ferrou. Tô apaixonado. Vou me envolver sério aqui".
Bem, não é um conto de fadas, as viagens precisavam continuar, depois de uns dias ele foi embora, conforme o tempo foi passando e ele foi mudando de lugar e de celular, eles foram perdendo o contato. Ele ficou sofrido, mas a vida continua. Ela ficou puta com ele por ele ter sumido assim, mas a vida andou. Depois eles até se falaram novamente, ele explicou o que aconteceu, mas ela estava com outro e parece que ia se casar.

Essa história me lembrou "Macaé", da Clarice Falcão.
~~Eu queria tanto que você não fugisse de mim, mas se fosse eu, eu fugia~~

O fato é que eu adoraria ser o que foge. Queria estar no lugar do Caio, ir embora e é isso aí. Ser o que foge para Macaé porque ela é doida e merece distância.
Mas, será mesmo que ela é doida e merece distância? Até onde sei, essas são as melhores pessoas.
É, não sou a que foge. Sou a que fica. Eu sempre fico. Nas duas situações, eu fico e pago para ver até onde vai chegar ou fico e vejo a pessoa indo. No entanto, chega uma hora que isso cansa. É doloroso ser sempre o motivo da fuga. Por medo, receio, susto, intensidade demais, “legaldade” demais, seja lá a desculpa que usam para fugir, fogem. E eu já fico esperando de onde virá a próxima fuga.

E então, como faz para fugir?

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

domingo, 28 de agosto de 2016

Liso ou estampado?!




Lembro-me daqueles caderninhos que dentre várias perguntas, questionavam: Lençol liso ou estampado?

Nunca soube o que responder, não só a essa, mas a todas as perguntas que existiam ali.
Alguns dizem que a culpa é do signo. Librianos não gostam muito de fazer escolhas. Eu digo que, nesse caso, nem é o signo não, era só indiferença mesmo.

Hoje faz diferença.
Hoje escolho estampado, listrado, colorido. Hoje eu gosto de escolher o lençol, combinar a fronha e decorar o quarto.
São coisas da vida, do crescimento, talvez do amadurecimento, ou não, vai saber, não é mesmo?!

O que não se pode explicar aos normais

Banda Catedral   Sobre o amor e o desamor, sobre a paixão Sobre ficar, sobre desejar, como saber te amar? Sobre querer, sobre entender, sem ...