segunda-feira, 25 de julho de 2016

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Dou meio boi para não entrar na briga



Eu estou vendo gente entrando em guerra por causa de opiniões mal dadas, textos mal escritos e compartilhamentos mal feitos.
E eu, justo eu que gosto tanto de briga, só consigo pensar: Meu povo, ‘vamo’ com calma, não precisa disso não.."
Eu sou egoísta, sabe?! Tão egoísta que não entra na minha cabeça passar por cima de mim mesma por outro que não valha a pena ou não está preocupado em como eu vou ficar.
Não foi sempre assim não, eu tenho o hábito de ir até o fim, seja lá onde for que esse fim me leve. Com o tempo eu entendi que não precisa chegar lá para saber como vai ser, e então comecei a abortar missões. 
Digo que também não é fácil entregar o boi de mão beijada, mas às vezes é necessário e segue a vida.
O boi faz falta, mais para a gente e para o ego que para o todo. Mas a boiada, no fim, é o todo, e a gente, no fim, é o todo; e cicatrizar vai doer, arder e ficar marca.
Agora eu só brigo pelo que eu acho que valha.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Eu Sozinha



Descobri que Centro de Convenções é diferente e longe do Centro Internacional de Convenções.
Porrrrr queeee?!

Me senti extorquida. Claro que eu errei o lugar, era para chegar cedo, mas perdi uma hora pelo atraso. Resultado? Não tinha vaga perto. Eu estacionei, um cara surgiu e disse: Boa noite, eu sou o fulano, 10 reais. Olhei para ele incrédula, disse boa noite, coloquei a mão no bolso e tirei os 10 reais que eu havia separado para comprar água. Saí batendo o pé e pensei: "você nem vai estar aqui quando eu sair!"

Me diverti esperando e observando as pessoas. Eu, sozinha e com o celular na mão talvez tenha chamado mais atenção do que todos os que eu observava. Não tinha gente sozinha, é incrível como as pessoas não saem sozinhas.

Meu maior medo era alguém chegar em mim e eu não ter como sair daquela situação.
E não é que alguém chegou em mim?! 
Mas não desse jeito maldoso aí, só para conversar mesmo, companhia talvez.
Eu tinha reparado naquele rapaz de azul já a um tempo, muito porque ele também estava sozinho e com o celular na mão. De repente ele puxou papo e começamos a conversar. Em um primeiro momento fiquei receosa, mas logo estava falando sem parar sobre shows, músicas e cantores.
Conversamos do início ao fim do show, esperamos músicas, desconhecemos outras
músicas, cantamos juntos e não soubemos cantar o funk.

O show!!
Ana Carolina e Seu Jorge, o show de comemoração aos 10 anos do lançamento do CD dos dois. Olha,  do CD mesmo foram umas 4 músicas, o resto foram músicas deles e quase metade delas de outros cantores, passando por Leandro e Leonardo, Raça Negra e um funk que eu nem sabia que era funk até a moça de trás dizer que adorava aquele funk mas que assim nem parecia funk não.

Ao terminar o rapaz me acompanhou até o carro, eu não me lembro se agradeci pela companhia dele no show, ele foi uma excelente companhia. Se eu não disse, eu deveria ter dito, com certeza. Em um próximo show, quem sabe? Descobrimos que estivemos em vários shows juntos, inclusive o meu primeiro show, que coincidentemente foi o primeiro show dele também.

Dito isso, fica a certeza de que esse foi o melhor show da minha vida! Não pelo show em sim, que eu esperava bem mais, mas pela situação toda. Foi libertador!! Eu descobri que eu posso ir aonde eu quiser e não preciso de ninguém para isso! Posso até conversar com desconhecidos, pode isso?!

O que não se pode explicar aos normais

Banda Catedral   Sobre o amor e o desamor, sobre a paixão Sobre ficar, sobre desejar, como saber te amar? Sobre querer, sobre entender, sem ...