terça-feira, 27 de novembro de 2007

"Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúdica e rica,
E eu sou um mar de sargaço ---


Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem.


Fernando Pessoa, 13-9-1933"

Nenhum comentário:

O que não se pode explicar aos normais

Banda Catedral   Sobre o amor e o desamor, sobre a paixão Sobre ficar, sobre desejar, como saber te amar? Sobre querer, sobre entender, sem ...