*suspiro* Que ano, heim?! *suspiro*
2020
foi surreal, não tenho outra palavra para começar esse relato.
O
ano começou tranquilo, leve (e eu já deveria ter desconfiado que algo não
estava certo, afinal, os anos nunca começam tranquilos para mim), até o
carnaval foi tudo muito bem, obrigada.
Até
que o carnaval chegou e eu fui trouxa mais uma vez, carnaval e meu aniversário
me induzem a ter recaídas rsrs
Eu
tenho o costume de me apaixonar várias vezes pela mesma pessoa, e isso soaria
lindo e romântico caso fosse em um filme da Disney, mas não, não é um romance
da Disney e na vida real a gente quebra a cara e se engana diversas vezes até
acertar.
Como
o mundo gira bem rápido, em março eu viajei e conheci um príncipe encantado
digno de filme da Disney, um Lord Irlandês que quebrou todos os meus padrões de
aceitação e exigências. Ele foi de longe a melhor coisa que aconteceu nesse ano
e eu só tenho a agradecer por nossos caminhos terem se cruzado. Agora eu tenho
um amor de verão para chamar de meu S2
E
então, depois de dias maravilhosos, voltei para a realidade direto para o
isolamento social.
No
início achei que duraria um mês no máximo, mas esse um se estendeu por vários
meses e eu tive que adaptar todas as minhas atividades a essa realidade nova
que chegou derrubando a porta.
Veio
o home office (para o meu desespero), vídeo chamadas, gravação de
podcast(disponível nos melhores streamings, Brócolis com mel, vai lá escutar),
malhar em casa, dias e mais dias alternando as roupas entre pijama, moletom e
roupa de malhar (minhas roupas devem ter achado que eu morri), sair de casa só
para o essencial (mercado e farmácia) e uma rede de apoio incrível que foi
fundamental para que eu não surtasse.
Durante esses meses que se estenderam eu revi muitos conceitos preestabelecidos sobre pessoas
e amizade, o principal foi que estar perto é bem mais que físico.
Nesse
sentido, eu vi relações que eram baseadas na convivência quase que diária se
esvaírem, amizades a distância se estabelecerem, algumas pessoas ganharem cada
vez mais espaço na minha vida e me aproximei bem mais de parte da família.
Fiz
três ensaios fotográficos que quase não postei por medo de julgamentos alheios,
e essas fotos são tão lindas que basta eu saber que elas existem para eu ficar
feliz. Girassol, algodão e estúdio, foram essas a locações, todas com minhas
primas irmãs que tanto amo.
E
nessa loucura toda chegou um convite para a praia que eu sofri, pensei, pesei,
repensei e fui. E foi o que eu precisava, as meninas tem o dom de me libertar
de mim mesma, e eu peço a Deus que eu possa sempre ter alguém assim na minha
vida.
Meu
aniversário chegou depois do convite e antes da viagem, e com ele o segundo
momento trouxa do ano *risos nervosos aqui*. Chegou chegando com direito a
alteração de status e tudo, pois é, namorei, terminei (terminaram, no caso) e
concluí que eu não sou Google maps para ficar mostrando o caminho para ninguém.
Dessa vez foi diferente, eu não senti vontade de continuar a conversa, de
argumentar, de insistir ou seja lá o que for, eu não preciso provar nada para
ninguém e espero, do fundo do meu coração, que tenha sido a última vez.
Foi
isso, voltei a lutar em dezembro pq era isso ou psiquiatra, e a mensalidade da
academia é quase 7 vezes menor que a consulta, escolhas da vida, né?!
E
aí, aos 46 minutos do segundo tempo, já na prorrogação do ano, surge uma
surpresinha boa que eu só vou contar no ano que vem, pq né?! Tem que ter um
suspensezinho para aguçar a curiosidade.
E é isso, que 2021 traga a esperança de dias melhores, saudáveis e sem máscara.
P.S.: Demorou mas saiu.. desculpa a demora, queridos leitores (Pedro, obrigada por tudo!)
Um comentário:
Precisando, só chamar...
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