A conversa começou assim:
Ela: - "Menina, eu estava olhando as fotos do amigo oculto do ano passado, seu cabelo estava enorme, nossa, como você mudou!"
E continuou com:
Ela: - "Seu cabelo já está muito grande, dá até para amarrar, como cresceu, né?!
Eu mudei! mudei tanto que tive que trocar a carapaça porque aquela não me cabia mais.
Talvez você nem reconheça aquela menina da foto.
Provavelmente alguém mais distraído pergunte "Uai, é você? Nem parece!"
Prazer, Anna Kézia!
O cabelo? Cortei, tirei o ruivo. Nem eu mesma lembrava o quão preto era o meu cabelo. Ele foi quase médio com pontas ruivas, foi curto na altura da orelha, foi curto estilo Joãozinho e agora está um chanel curto meio repicado. Preto, beem preto!
O resto da carapaça também mudou muito, tenho algumas cicatrizes a mais, mais músculos e menos medidas.
Mas, o que mudou mesmo foi a parte de dentro, tenho menos inseguranças, menos medo de errar, menos dor e uma fé em mim mesma que não sei nem de onde veio, só sei que veio.
Aquela menina da foto ficou na foto.
Descobri que dá sim para viver, ser feliz e comer brócolis, couve-flor, gengibre e a tão polêmica uva passa ;)
domingo, 31 de dezembro de 2017
sábado, 23 de dezembro de 2017
Aquilo que não tem tradução
Não!
Eu não quero te traduzir.
Meus olhos carregaram por muito tempo a dor de não te entender, de não conseguir ler o que você me mostrava.
Ou será que eu lia?
É, eu lia sim, eu lia e não queria aceitar o que nem você mesmo sabia.
Você e seus monstros assustadores dos quais sempre fugia.
Não eram monstros, eram só escolhas.
Sim, eram escolhas de vida, escolhas para a vida, escolhas que você não assumia que já tinham sido feitas.
Eu tive de traduzir você para você.
E eu não quero mais fazer isso..
Eu não quero te traduzir.
Meus olhos carregaram por muito tempo a dor de não te entender, de não conseguir ler o que você me mostrava.
Ou será que eu lia?
É, eu lia sim, eu lia e não queria aceitar o que nem você mesmo sabia.
Você e seus monstros assustadores dos quais sempre fugia.
Não eram monstros, eram só escolhas.
Sim, eram escolhas de vida, escolhas para a vida, escolhas que você não assumia que já tinham sido feitas.
Eu tive de traduzir você para você.
E eu não quero mais fazer isso..
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